Home Técnicas de Venda Como (voltar a) cair nas graças do seu cliente

Como (voltar a) cair nas graças do seu cliente

Postado em 12/01/2012

Como (voltar a) cair nas graças do seu cliente

Todo tipo de relacionamento é complicado. Inclusive entre o profissional e o seu cliente. Aliás, eu sempre comparei o relacionamento cliente-profissional como se fosse um namoro.

Mas, como assim, namoro? Sim. Quando você quer conquistar um cliente você o procura, olha, tenta perceber se aquela relação vai dar certo. Também tem os elogios daqui, dali. Brigas, que também são inevitáveis e, de qualquer jeito, você (principalmente) vai ter de fazer a relação funcionar. Não se esqueça de que, como esta relação é como se fosse um namoro, você vai ter de reconquistar o seu cliente todos os dias, provando que você é a melhor solução para ele.

Difícil, não é? Nem tanto. Você só precisa ter um pouco de tato e saber o que o seu cliente espera de você.

Mas, em uma situação hipotética, de uma hora pra outra, o seu cliente o trai. E agora? Como você vai reconquistá-lo? Como fazer com que o seu cliente volte a amá-lo (o seu trabalho, claro) para o resto da vida?

Essa não é uma tarefa das mais fáceis. O que aconteceu, neste caso hipotético, é que outro profissional ofereceu mais vantagens que você ao seu cliente, e isso inclui preço.

OK! Você não pode baixar o preço do seu produto/serviço. Calma, talvez você possa. Analise direitinho as suas contas e veja se realmente não existe a possibilidade de baixar um pouco o valor dos seus serviços, sem que isso prejudique você. E você não precisa baixar a sua tabela de preços. Se você fizer uma concessão somente para o cliente deste caso, pelo menos, não o perderá.

Existe a possibilidade de você não poder baixar o seu preço. Afinal, você está cobrando o valor adequado para poder pagar as suas contas e obter o seu lucro de cada dia. Aí entra a questão da sua tabela de valores.

A sua tabela de valores

Este item é de extrema importância. Uma vez, um profissional me ensinou que, quando você quer cobrar algo de alguém, você pode fazer uma tabela com a descrição de cada serviço com três valores diferentes. Ou seja, o serviço mais simples (o mais barato); o serviço normal (o preço que você realmente quer cobrar do cliente) e o serviço “extra”, digamos assim (aquele mais caro e que, provavelmente, nenhum cliente vai querer).

O mais provável de acontecer é o cliente escolher o serviço “normal”. Por quê? Porque ele não quer um serviço ruim (o mais barato tende a ser entendido como pior) e também não achará necessidade em contratar o melhor serviço de todos (até porque é muito caro). Então, ele escolhe o “normal” ou “padrão” que, neste caso, é justamente o preço que você quer cobrar dele.

Mas, pra chegar a este valor padrão, você tem de fazer as suas contas. Tem de saber exatamente o quanto precisa ganhar e quanto precisa lucrar. Se você não souber fazer isso, corre o risco de ir à falência.

Pois bem. Se você percebeu que pode baixar o preço do seu serviço, para aquele cliente especificamente, baixe. Não tem problema, desde que você não fique no prejuízo.

Mas, o problema é outro...

Bem, se o problema não for o valor do seu serviço, você vai ter de descobrir qual é. Às vezes, o cliente te deixou porque ele achou que você falou de forma grosseira com ele; que você não o respeitou; que você fez um trabalho não tão bom assim, mas que cobrou muito dele; que o seu trabalho não é assim tão útil para a empresa dele etc.

Existem infinitas possibilidades. E como descobrir? Conversando. A conversa é o ponto principal, talvez o mais necessário em qualquer tipo de relacionamento interpessoal. Sempre que puder, converse com o seu cliente. Saiba o que ele pensa, o que ele quer. Peça feedback a ele sempre que precisar. Às vezes, fazemos coisas que a outra pessoa pode entender de forma errada. Se não conversarmos, talvez nunca consigamos descobrir o que aconteceu.

E tudo voltou a ser como antes

A época dourada do seu relacionamento com o seu cliente reapareceu, porque tudo o que você tinha de resolver com ele, foi resolvido. Pronto! Afinal, não é tão difícil assim, é? Adquira o hábito de conversar com o seu cliente, nem que seja em um café informal, mesmo que você acredite que não seja necessário. O relacionamento de vocês vai se estreitar e ficará cada vez mais fácil.

Conte pra nós. Você já passou pela situação de ter um cliente perdido e que conseguiu reconquistar? Escreva um comentário pra gente.

Abraços e bons negócios.

Gráfica Atual Card https://blog.atualcard.com.br

Tags:, , , , , ,

Gostou dessa matéria? Então compartilha.

Deixe seu comentário!

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Airton Carqueja disse:

    Interessante esta abordagem, quase todos que conheço no ramo não tem estes conhecimentos, ou de formação de preço, continuem mandando diucas se puderem falar sobre formação de preço, dentro do real de cada região seria bastante proveitoso, pensem também em flexibilizar mais sua tabela pois as vezes produtos especiais são necessários e sua tabela não permite que os vendamos, mas continuem, estão em um bom caminho.

    • Olá, Airton.

      Agradecemos muito pelos elogios e pelas sugestões.

      Abraços e bom trabalho.

  • O relacionamento entre profissional e cliente é complexo mas podemos descomplicar sendo transparente e procurando se colocar no lugar do outro. Temos que lutar para deixá-lo saudável. Fazer contato com frequencia é uma boa dica também para avaliarmos como ele está. Parabéns Atuacard pelo post. Desejamos sucesso a todos.

    • Olá, Geasi.

      Agradecemos pelos parabéns. Legal que você tenha curtido o artigo.

      Abraços e bons negócios.


Assuntos Relacionados

Como são feitas as revistas perfumadas?

Como é Feito O Cartão de Crédito

Como fazer um cartão de visita com verniz localizado