Que nós vivemos em um mundo extremamente competitivo todo mundo já sabe. O que pouca gente sabe é que a competição pode ser boa ou ruim, dependendo de como a administramos.
Por Alexandre Bigaiski
Tudo que é demais é ruim. A competição também entra nesse conceito. Todo mundo precisa ser pelo menos um pouco competitivo para poder se destacar, de alguma forma, no mercado de trabalho, e claro, na vida pessoal também. Mas, com cautela.
Uma das principais vantagens de ser competitivo é o aprimoramento. Nós procuramos ser os melhores em tudo. A competição é um propulsor para o sucesso. Pois, quando você quer ser melhor do que outra pessoa, você acaba estudando mais, trabalhando mais, fica mais interessado em adquirir informações não só da sua área, mas como do que está acontecendo no mundo.
Se você for um vendedor de cartões de visita vai querer ser o melhor vendedor de cartões de visita que existe. Se for designer gráfico, vai querer ser o melhor designer gráfico, vai querer fazer o melhor cartão de visita do mundo, vai querer ter o melhor valor para o mercado de trabalho e assim por diante.
Crescimento pessoal e profissional é a principal vantagem de ser competitivo.
Tudo tem pelo menos dois lados, e a competição não é exceção. Um dos principais problemas de ser competitivo é a demasiada preocupação em se comparar a outras pessoas. Isso, basicamente, é errado. Por quê? Porque cada indivíduo é único. Portanto, comparações são bobagens. Você não é igual àquele designer ou vendedor. Nem melhor nem pior, simplesmente diferente.
O seu jeito de fazer as coisas é o melhor jeito. É assim que se criam os principais diferenciais dos profissionais, sejam freelancers ou não. Você quer ser diferente ou quer ser mais um na multidão?
Outro problema, mais abrangente, da competição é: a tendência do ser humano de tornar-se egocêntrico. Quando você compete para ser melhor do que os outros já é um erro. A competição deve ser utilizada apenas para aprimoramento e não para gritar aos quatro cantos que você é melhor que fulano de tal ou melhor que todos esses fulanos juntos. O egocentrismo faz com que você tenha maior dificuldade em ouvir e entender o seu cliente, portanto, menos chances de fazer um trabalho realmente bom.
Mais uma coisa, a competição exagerada faz você perder tempo. Enquanto você poderia estar pensando em como melhorar o seu trabalho, fica com essa ansiedade de ser o melhor. Ansiedade demais é algo extremamente ruim, pois trava a criatividade, o trabalho e muitas outras coisas. A ansiedade consome o seu desempenho.
Por acaso encontrei uma entrevista na internet, que se encaixa no assunto deste artigo, com uma psicóloga norte-americana que diz que a cultura da autoestima está exagerada. Em vez de ficar preocupado em ser melhor do que o outro deveríamos ter compaixão por nós mesmos. Como a psicóloga diz, “Não dá para confiar na autoestima porque ela logo abandona você”. Se você se interessou pela entrevista, pode ler aqui.
O ponto é:
Tudo tem de ter um equilíbrio. Um dia você pode estar bem, outro dia mal. É impossível ter autoestima boa o tempo todo. E devemos saber lidar com isso.
Então, com anda a sua autoestima? De 0 a 10, o quão competitivo é você? Conte pra gente o que acha do artigo.
Abraços e bons negócios.
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Tags:aprimoramento, competição, evolução, troféu
Muito bom os e-mails que recebo, está me ajudando muito. Continuem assim, meus parabéns
Olá, Danilo.
Obrigado pelo seu comentário e por ser leitor do nosso blog.
Abraços e boa tarde!
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