Vamos Conversar | Parte 9: Estabelecendo os limites
Este artigo faz parte da série Vamos Conversar.
Nós sempre nos adequamos ao ambiente onde estamos. Não usamos terno para ir à praia e nem sunga para uma reunião de negócios. Com a conversa é a mesma coisa. Se você pretende convencer alguém de algo, vai ter de se adequar àquela situação. Ninguém fala com o amigo do mesmo jeito que fala com o chefe, e ninguém fala com o cliente da mesma forma que falaria com a namorada.
Os limites da intimidade
O limite do que você pode ou não pode falar a um cliente é definido principalmente pelo grau de intimidade que temos com a pessoa. Estes limites definem não somente as palavras e expressões que podem ser usadas, como também são fundamentais para a interpretação do que é dito. Por isso, precisamos ter cuidado em como nos comportamos com pessoas que não conhecemos. Acontece com muita frequência uma falha na comunicação, o que pode causar um mal-entendido.
Claro, quando já temos certa intimidade com a pessoa o relacionamento fica mais fácil. Pois conhecemos os seus gostos, o seu jeito de falar, jeito de ver as coisas e as situações. Diante de estranhos precisamos tomar muitos cuidados na hora de falar. Veja algumas dicas:
- Jamais faça considerações pessoais sobre a pessoa com quem você está conversando, a não ser se tiver alguma abertura para isso. E reserve-se também no sentido dos elogios. Algumas pessoas são totalmente avessas a este tipo de comportamento.
- Nunca chame o seu cliente, ou qualquer outro estranho, de “você”. Mesmo ele sendo ou parecendo ser muito jovem, trate-o com reverência. O jeito mais certo é tratá-lo como “senhor” ou “senhora”.
- Não tire conclusões precipitadas. A aparência ou discurso das pessoas muitas vezes enganam. Por isso, não se deixe influenciar pelas primeiras impressões, por melhores ou piores que sejam.
- Seja rápido e objetivo. Concentre-se no termo de conversa. A gente nunca sabe quanto tempo a pessoas está disposta a nos dar.
- Antes de mostrar os seus argumentos, procure conhecer os argumentos do outro. Deixe-o à vontade para que ele diga tudo o que tem a dizer. Induza-o a dizer mais, perguntando sempre “por quê?” ou “como?”.
- Jamais conteste! Por mais que os argumentos do seu interlocutor sejam fracos, nunca conteste. Ninguém muda de opinião simplesmente por ser contestado, muito pelo contrário, isso pode até criar uma barreira na comunicação. Sempre que você sentir impulso em contestar alguém, não o faça. Procure saber por que ela pensa daquele modo.
- Pergunte muito. Interesse-se pela opinião do outro. Isso fará com que a pessoa sinta-se valorizada por você, e mais, você vai ter muito mais informações para fazer o seu trabalho e para melhorar os seus argumentos.
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A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar’, da Suma Econômica.