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Designer vs. Cliente

Postado em 09/08/2011

O título deste artigo parece o anúncio de uma luta que está por vir (ou que já existe). Na verdade, não é bem uma luta. Mas, você já se sentiu assim? Por Alexandre Bigaiski E por que não é uma luta? Porque os dois, tanto o designer como seu cliente desejam chegar ao mesmo resultado, vendas, mais contratações do serviço do cliente, sucesso na comunicação visual, mais pessoas conhecendo os produtos ou serviços... O problema é que nem sempre eles se entendem. (Leia também Ops! Foi um mal-entendido). Já pensou se os casos do vídeo acima acontecessem na vida real? Seria completamente surreal. Ninguém pode dar de graça um produto ou serviço que simplesmente vende para ganhar dinheiro, para viver. E com o design é a mesma coisa. Fazer agora para ser pago depois? Fazer um trabalho que custa determinado valor pela metade do preço? Ter de ouvir o cliente dizendo que é seu camarada só para você deixar o preço mais “em conta”? OK, não há nada de errado em dar descontos. Na verdade, isso é até bom. Mas vantagens para o cliente podem ser fornecidas de outras formas. Na próxima solicitação de trabalho, dê um desconto, ou melhor: ofereça outros produtos (folder, flyer, cartaz, tag, marcador de página, adesivo etc.) pela metade do preço caso ele compre de você um número x de cartões de visita, convide o seu cliente para um almoço. Tudo é baseado na negociação e não no “VS.”

Dica

O ideal mesmo é trocar o “VS.” pelo “+”. Designer + Cliente.
Você apoia esta causa? Gostou? Então comente e compartilhe! Abraços e bons negócios. Gráfica Atual Card | https://blog.atualcard.com.br

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  • Mauro Lang disse:

    Estas situações ocorrem com frequência porque muitos “profissionais”, talvez por desespero em conseguir clientes ou por estar com as contas no vermelho, acabam aceitando o que o cliente propõe. Seria a hora de raciocinar e ver que se está em situação difícil, é porque dá desconto demais, quebra galho demais, ou em outras palavras: NÃO SE VALORIZA!

    Já me ferrei muito com isso há anos atrás e após colocar em prática o conceito de NÃO TRABALHAR PARA MISERÁVEIS para não me tornar um deles, as coisas começaram a tomar outro rumo, onde os lucros aumentaram consideravelmente.

    Se uma negociação já começa com pedidos de desconto ou “só posso pagar isso”, das duas uma:
    1) Não atendo e ainda indico algum miserável que faça;
    2) Aumento o orçamento para dar desconto depois, mas NUNCA reduzo minha margem de lucro (já estabelecida).

    O “tamanho” de um cliente também pode assustar ou empolgar o profissional, então ele acha que deve fazer de tudo para conseguir tê-lo como cliente, inclusive tomar prejuízo, pensando em recuperar-se num próximo pedido. É aí que morre o perigo: muitas empresa sabem disso e utilizam esta prática para conseguir descontos, mas não voltará a procurar-lhe para um próximo trabalho.

    DICA: Independente do tamanho do cliente, encare-o como qualquer outro, com naturalidade, sem medo, mas sempre com humildade e educação. Um bom atendimento e uma posição firme de sua parte tende a trazer-lhe benefícios.

    Após algumas atitudes duras, de vendedor de cartões de visita para “Zé-Roela” passei a vender cartões de visita para Ministros, Senadores, Deputados e Grandes Empresas. Não desprezo clientes menores, mas tento oferecer “o que cabe no bolso deles” e se eles não podem fechar negócio, paciência, procurem outros que pagam para trabalhar.

    COMPARATIVO: Se você só tem dinheiro para comprar um Golzinho, tente ir numa concessionária, com essa mesma quantia, comprar um Jetta.

    Bons negócios!

    • Olá, Mauro.

      Muito bom o seu comentário. Um verdadeiro complemento ao nosso artigo. Obrigado.

      Abraços e bons negócios.

  • Adriano Machado disse:

    Queria vê a cara dos ilustres compradores ao se deparar com um cartão de visita com o corte errado. Nesta atividade de venda a única que ganha é a Atual Card.

  • óia, é complicada viu. Pra mim ainda é VS
    ^_^

  • Jonas disse:

    Falou e disse! Com o pessoal que criou nosso site foi a mesma coisa! Inicialmente estávamos falando línguas diferentes, porém com o tempo, acertamos tudo direito e o site ficou 10! Acaba que o melhor a se fazer é esfriar a cabeça e se colocar no lugar do outro. Sempre há uma segunda opção, que atende as duas partes!


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